No Jalapão já foram identificados 16 sítios arqueológicos. No paredão é possível encontrar figuras que estão a cinco metros de altura. Paredão com pinturas rupestres no Jalapão é danificado por chamas
Reprodução/TV Anhanguera
Queimadas e desmatamento podem comprometer as pinturas rupestres que estão há cerca de 2 mil anos em paredões de pedra no Jalapão. Na região já foram identificados 16 sítios arqueológicos pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan). Em alguns locais é possível ver danificações provocadas por fogo e depredações.
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Os focos de incêndio que atingem o Parque Estadual do Jalapão são monitorados para evitar que se espalhem e se aproximem dos atrativos turísticos. No dia 14 de setembro o fogo chegou até margens do Rio Novo e turistas que estavam no local conhecido como Prainha registraram as chamas consumindo a vegetação. O rio é considerado um dos maiores de água potável do mundo.
Mateiros e Ponte Alta do Tocantins, que ficam na região, estão entre as 10 cidades com mais focos ativos. Para ajudar na preservação, o Instituto tem procurado donos de fazendas e empresas especializadas em conservação.
“Dentre as ações preventivas que podem ser feitas para evitar o avanço do fogo nesses sítios, está tirar todo elemento combustível próximo dos paredões, fazendo um aceiro que tem que ser regularmente refeito para evitar que o fogo avance. Neste caso aqui nesses sítios, o Iphan contratou a empresa para fazer um serviço de conservação”, explicou o arqueólogo do Iphan, Romulo Macedo.
Segundo o arqueólogo, em seis sítios arqueológicos foram contratadas empresas para cuidarem dos serviços de conservação.
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Figuras rupestres são encontradas a cinco metros de altura do chão
Reprodução/TV Anhanguera
No paredão é possível encontrar figuras que estão a cinco metros de altura. Segundo os pesquisadores, isso pode indicar que o local passou por mudanças drásticas no clima e vegetação. Outro fator seria de que os povos pré-históricos tinham um conhecimento mais avançado do que se imaginava.
“No passado ou havia árvores aqui nessa região permitiram eles subir até àquela altura e fazer as gravuras, ou eles faziam andaimes que permitiram a eles acessar esses locais mais inacessíveis”. contou Romulo.
Para o historiador, Gilson Nolasco, as descobertas feitas nos sítios podem representar oportunidades para os moradores, como forma de turismo cultural.
“Quando você traz alguns desses sítios para serem conhecidos através de ações ligadas ao turismo cultural, você também trabalha na educação, na conscientização, na valorização, e você acaba incentivando a formação de uma consciência preservadora, preservacionista, digamos assim, e uma identificação com esse material”, disse.
Pinturas rupestres com cerca de 2 mil anos são descobertas em sítios arqueológicos no Jalapão
Divulgação/Iphan
Segundo a equipe arqueológica, as ocupações humanas nessas áreas recuam até 12.000 anos atrás e formaram sítios arqueológicos durante o período pré-colonial, até o contato com os colonizadores europeus.
Também podem ser encontradas estruturas relacionadas à arqueologia do período histórico, significativas da ocupação dessa área de contato da Floresta Amazônica com aquelas do Brasil Central, o bioma Cerrado.
Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.
Reprodução/TV Anhanguera
Queimadas e desmatamento podem comprometer as pinturas rupestres que estão há cerca de 2 mil anos em paredões de pedra no Jalapão. Na região já foram identificados 16 sítios arqueológicos pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan). Em alguns locais é possível ver danificações provocadas por fogo e depredações.
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“Dentre as ações preventivas que podem ser feitas para evitar o avanço do fogo nesses sítios, está tirar todo elemento combustível próximo dos paredões, fazendo um aceiro que tem que ser regularmente refeito para evitar que o fogo avance. Neste caso aqui nesses sítios, o Iphan contratou a empresa para fazer um serviço de conservação”, explicou o arqueólogo do Iphan, Romulo Macedo.
Segundo o arqueólogo, em seis sítios arqueológicos foram contratadas empresas para cuidarem dos serviços de conservação.
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Reprodução/TV Anhanguera
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“No passado ou havia árvores aqui nessa região permitiram eles subir até àquela altura e fazer as gravuras, ou eles faziam andaimes que permitiram a eles acessar esses locais mais inacessíveis”. contou Romulo.
Para o historiador, Gilson Nolasco, as descobertas feitas nos sítios podem representar oportunidades para os moradores, como forma de turismo cultural.
“Quando você traz alguns desses sítios para serem conhecidos através de ações ligadas ao turismo cultural, você também trabalha na educação, na conscientização, na valorização, e você acaba incentivando a formação de uma consciência preservadora, preservacionista, digamos assim, e uma identificação com esse material”, disse.
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Divulgação/Iphan
Segundo a equipe arqueológica, as ocupações humanas nessas áreas recuam até 12.000 anos atrás e formaram sítios arqueológicos durante o período pré-colonial, até o contato com os colonizadores europeus.
Também podem ser encontradas estruturas relacionadas à arqueologia do período histórico, significativas da ocupação dessa área de contato da Floresta Amazônica com aquelas do Brasil Central, o bioma Cerrado.
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