Fundo de Quintal colhe mais ‘lados B’ da discografia no segundo álbum em um mês

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O grupo Fundo de Quintal lança o álbum ‘Nosso bem maior’ com regravações de sambas dos anos 1980, como ‘Ópio’ e ‘Romance dos astros’
Divulgação
♪ É surpreendente o lançamento de álbum do Fundo de Quintal, Nosso bem maior, na sexta-feira passada, 25 de novembro. É que há pouco mais de um mês, precisamente em 20 de outubro, o grupo carioca de samba jogou nas plataformas de áudio um outro álbum, Pra gente sambar.
Tanto um como outro disco têm repertório pautado por regravações de sambas recolhidos no fértil quintal do grupo, criado na segunda metade da década de 1970 e formado atualmente por Bira Presidente (pandeiro), Sereno (tantã), Márcio Alexandre (cavaquinho), Junior Itaguay (banjo), Ademir Batera (bateria) e Tiago Testa (repique de mão).
Na safra do álbum Nosso bem maior, as únicas novidades são Chega de mansinho (Sereno e Junior Itaguay) e o samba-título, parceria do fundador Sereno com André Renato.
Já os sambas Romance dos astros (Cleber Augusto, Bandeira Brasil e Luiz Carlos da Vila, 1988) e Meu apelo (Sereno, André Renato e João do Cavaco, 1997) – embora caracterizado como inéditos no texto promocional do disco – já foram gravados pelo Fundo de Quintal nos álbuns O show tem que continuar (1988) e Livre pra sonhar (1997), respectivamente.
No álbum Nosso bem maior, assim como no álbum anterior, o Fundo de Quintal rebobina lados B da discografia como Ópio (Cleber Augusto e Bandeira Brasil, 1985), Poesia de nós dois (Sombrinha e Adilson Victor, 1985), Sorriu pra mim (Sereno e Mauro Diniz, 1986), Meu nome é trabalho (Arlindo Cruz, Sombrinha e Franco, 1988) e Nascente da paz (Adilson Victor e Sombrinha, 1989).
Dentre as regravações do álbum Nosso bem maior, o único samba mais conhecido é Fogo de saudade (Sombrinha e Adilson Victor, 1986), apresentado ao Brasil na voz referencial de Beth Carvalho (1946 – 2019).
Capa do álbum ‘Nosso bem maior’, do grupo Fundo de Quintal
Divulgação

Fonte: G1 Entretenimento